A atuação recente do EPTI (Empresa Pernambucana de Transporte Intermunicipal) em Aliança tem gerado revolta e indignação por parte de representantes da população, especialmente diante da fiscalização que vem penalizando os chamados "kombeiros", trabalhadores que atuam no transporte alternativo. O órgão, que deveria garantir a legalidade e o direito ao trabalho digno, tem sido acusado de agir contra aqueles que buscam apenas sustentar suas famílias de forma honesta.
Em visita recente ao EPTI, o vereador André Empreiteiro expressou sua frustração após receber a informação de que o órgão não está realizando novos cadastros, impedindo que pais de família regularizem sua situação e possam trabalhar dentro da legalidade.
"É revoltante ver um órgão que deveria facilitar a legalização desses profissionais simplesmente fechar as portas para o cadastro. E agora ainda acompanhamos ações de fiscalização que só servem para punir quem está tentando levar o pão para casa. Isso é inaceitável", declarou André.
O transporte alternativo, representado em grande parte por vans e kombis, é um meio essencial de mobilidade para diversas comunidades, principalmente em áreas onde o transporte público convencional não atende mais. Para muitos trabalhadores, essa é a única fonte de renda.
"Como parlamentar, vou lutar até o fim para que os kombeiros de Aliança possam trabalhar em paz, com dignidade e sem perseguição. Eles merecem respeito, reconhecimento e, acima de tudo, oportunidade de regularizar sua atividade", afirmou com firmeza.