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Reajuste dos professores não é votado na Alepe por falta de quórum e entra na fila de espera

A deputada Dani Portela (Psol) foi à tribuna e reclamou dessa queda de braço entre a oposição e o Governo, mas colocou a culpa na bancada governista. “O quórum desaparece em questão de minutos. A gente precisa ir ao Palácio do Governo. Há 15 dias não se vota nada nesta Casa”, disparou.

03/06/2025 às 19h33
Por: Redação Fonte: Blog Dantas Barreto
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Reajuste dos professores não é votado na Alepe por falta de quórum e entra na fila de espera

Mais um projeto importante entrou na fila de espera para ser aprovado pela Assembleia Legislativa. Nesta terça-feira (3), novamente não houve quórum no plenário e, portanto, os professores não puderam comemorar o reajuste salarial de 6,27%. Havia 22 deputados presentes, mas da base governista, apenas Débora Almeida (PSDB) estava presente. A pauta da ordem do dia está travada, justamente, a pedido de Débora. Professores presentes nas galerias protestaram contra a ausência dos parlamentares.

O esvaziamento se dá por orientação do Governo, sob o argumento de que qualquer projeto só deve ser votado depois da aprovação do empréstimo de R$ 1,5 bilhão e da sabatina com o administrador do Distrito de Fernando de Noronha, Virgílio Oliveira. A oposição cobra esclarecimentos sobre outros empréstimos como condição para colocar as duas propostas na pauta da CCLJ.

A deputada Dani Portela (Psol) foi à tribuna e reclamou dessa queda de braço entre a oposição e o Governo, mas colocou a culpa na bancada governista. “O quórum desaparece em questão de minutos. A gente precisa ir ao Palácio do Governo. Há 15 dias não se vota nada nesta Casa”, disparou.

Rosa Amorim (PT) também protestou contra a atitude da bancada do Governo. “A sensação era de comemorar a vitória do piso dos professores, depois de um longo processo de negociação e hoje seria votado. Isso é uma vergonha porque não vai ser votado por falta de quórum”, colocou a petista.

Considerado como integrante da bancada independente, o deputado Renato Antunes (PL) fez um discurso dividido em dois momentos. Primeiro cobrou a presença da maioria dos parlamentares o plenário. “Temos que fazer o nosso papel e comparecer”, disse o liberal.

Em seguida, Renato fez um comparativo entre o que foi proposto aos professores pelo Governo do Estado e pela Prefeitura do Recife. “A governadora Raquel Lyra garantiu R$ 6,27% para toda a categoria. A gente queria o desachatamento do piso e Raquel tem cumprido o acordo, diferente das gestões do PSB, que não atendem aos aposentados e pensionistas. No Recife, a gestão de João Campos tem desrespeitado os professores”, falou o deputado do PL. A Prefeitura do Recife propôs reajuste de 3% e abono de 3,27%, em parcela única, referente ao período entre janeiro e dezembro de 2025, e não incorporado à carreira.

Projetos enviados pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) e do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e a aprovação de Moshe Daya para presidente da Adagro continuam sendo pautados, mas não são votados.

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